DÁDIVA DIVINA...
A chuva cai lá fora...
Dispo-me de minhas veste...
Descalço e seminu...
E de alma nua...
Lanço-me as águas benditas...
Que brotam do céu...
Estas lavam meu corpo...
E desanuviam os pensamentos entrelaçados...
Que entorpecem meu espírito...
Como um louco...
Rodopio em meu próprio eixo...
Vejo o passado e o presente...
Fluírem a minha frente...
O futuro é obscuro...
Uma densa cortina de chuva o afasta de meu olhar...
Mas noto que a tristeza não se faz presente...
As águas preparam meu corpo...
Para mais este desafio...
Sinto-me limpo, puro e renovado...
Abro os braços agradecendo está doce dádiva divina...
A alma flutua em alegria...
É o raiar de uma nova época...
Onde o passado e o presente se fundem...
Em busca de um futuro...
Onda eu encontre a felicidade...
(Ocram 22/04/12)