CAMINHADA

Quando o espaço se reabre

Entre o meio e o fim

Onde o sol nunca dorme

Os meus passos irão pra lá

Quando o tempo nunca chega

Quando é hora de esperar

Quando nunca vem o dia

Lá, não vou ficar

Vejo a brisa, simetria

Entre o tufão e a alegria

Cai da água, noite fria

Lenços, lágrima tardia.

E nos delírios reais

Meus fantasmas naturais

Que o silencio da morte

Enlouqueça-me...

No calor escaldante

Dessa infernal estrada.

Genival Silva
Enviado por Genival Silva em 13/11/2008
Reeditado em 29/04/2009
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