NOSSAS ESTRADAS
Pela estrada que segues procurei
Seguir num dia azul... Não consegui.
E quanto mais depressa eu caminhei
Muito mais longe, então, fiquei de ti.
Tu voavas nas asas de anjo bom
Cortando o espaço mais veloz que a luz
Sob a harmonia do divino som,
E eu caminhava atrás levando a cruz.
E tu chegaste ao céu em glórias tantas
Entre toques de flautas, bandolins,
Entre os abraços de “zilhões” de santas
E os cantos celestiais de querubins.
Sejas feliz aí no paraíso,
Que eu ficarei aqui no meu lugar.
A ti compete graça, amor, sorriso,
E a mim... Só dor, saudade e o vil penar!