Em volta Carne
Em volta carne
frigido
urubu corpulento
Presa indefesa,em ti
seu alimento.
Mas e quando,ave de rapina
urubu agourento
dispensa a morte
Frio corpo seu alimento?
A dança
Dorotéia
seu rebolado,seu alento
E a dor saciada pelo prazer
Esquece o próprio sofrimento
Pura carne,seu sangue a tentação
Seu corpo?
Beleza pura
Es a sua perdição
Em volto carne
Urubu corpulento
Faça de ti sua própria presa
Na sua busca pela verdade
Sua peleja
Seja o fim sua morte em vão