FALANDO DE MIM
A poesia tocou o meu intimo
Vejo tanto o que é claro...
Quanto à escuridão
Ás vezes falo do amor
Às vezes falo da dor
Do amor que já passou
D’outros que permanecem comigo
Falo da dor da despedida
E choro novamente ao lembrar-me partida
Às vezes sou tão menina
Falo da infância e até das minhas tranças
Às vezes sou tão mulher
Falo sobre os sentimentos que me invadem
Ás vezes eu sou tão covarde
Prefiro até ficar sozinha
Outras vezes sou tão valente
E me sinto multidão
Sou:
T erna, porém maliciosa
A mada por alguns, por outros, odiada!
M as mesmo assim sou muito mimada
I rrito-me quando me sinto enganada
R espeito cada opinião, mas...
E stou sempre pronta para entrar em discussão
S ou simples, dou chilique, sou povão.