CONTABILIDADE DO AMOR
Quando tenta-se contabilizar o amor, fica assim...
CONTABILIDADE DO AMOR
Na Contabilidade do amor,
ouço vozes que dizem:
Títulos a Pagar, neste caso,
Despesas com tristezas e desamor,
Lança-se Exigível a Longo Prazo;
Em contrapartida, se o sentimento
causar Fluxo de Caixa,
melhor que seja Imobilizado,
assim a Conta Banco não entra em baixa;
No Passivo fica a desilusão,
sem Ajuste no Saldo Inicial,
perda de Investimento e na Aplicação,
aí Debita choro, Credita Encargo Emocional;
No Balanço o amor é Credor,
porém na Escrituração Final,
sem carinho Circulante, é Saldo Devedor,
lá se foi a Reserva de paixão Operacional;
Esta Contabilidade é mesmo difusa,
não entende nem o melhor Contador,
elaborada assim toda confusa,
tem sentido e Razão,
posto que no Livro Diário da vida,
não há como contabilizar o amor...
13/10/04
Andrade Jorge
direitos autorais reservados
(o autor apenas fêz alguns trocadilhos com nomenclaturas utilizadas em Contabilidade, e aproveita para homenagear todos o(a)s Bacháreis em Ciências Contábeis e Técnicos(as) desta relevante área, desde os tempos de Platão).