ai a primavera
cismar ela de longe
aproveitando as mangas que caem
coisam formigas
cios e taras
legais comércios
por este rio de carne
no peito arranchado
ser e sida-de sal
horas esquinando
avulsos encontros
e eterno amor
gozo das trempes
enchem a dor devagar
suado o colo arfante
engole nú o coquetel
da carne sopra devagar
resquícios de outros
que esquinam de longe
rindo da própria desgraça