AMOR SEM LIMITES (Soneto Inverso)
Não há culpa por viver...
Ama-me assim, sem perdões,
Sem limites de querer...
No fosso que te extravasas,
Nas ameias que me impões,
Ferir não quero as asas...
Ama-me assim, sem feitiço
Ou grades de ouro amargo,
Sem amarras d'aço agro,
Livre te amarei... por isso,
Tolher-me assim, porque insistes?
No vício de querer-me tanto,
Pudesses tu sem lamento,
Amar-me assim, sem limites...
(para ler em verso e inverso...)
Não há culpa por viver...
Ama-me assim, sem perdões,
Sem limites de querer...
No fosso que te extravasas,
Nas ameias que me impões,
Ferir não quero as asas...
Ama-me assim, sem feitiço
Ou grades de ouro amargo,
Sem amarras d'aço agro,
Livre te amarei... por isso,
Tolher-me assim, porque insistes?
No vício de querer-me tanto,
Pudesses tu sem lamento,
Amar-me assim, sem limites...
(para ler em verso e inverso...)