34.
Às vezes é o acaso,
Mas hoje é à vontade,
Talvez o destino.
Tão devagar,
Destrutivo, a vontade é sempre mais verdadeira,
Maior do que qualquer verdade.
Eu vi o corpo nu,
Marquei cada ponto,
Dancei, cantei, imaginei você,
E te desejei, nunca mais.
A fé que procura, não é em Jesus.
Não é qualquer lugar,
Esse teu Jesus nem existe.
Uma luz e quem sabe?
Sua voz, seu som,
Sua luz, seu amor.
O melhor é fechar os olhos.
É melhor nem saber,
O melhor é ficar.
Numa noite qualquer de solidão,
Um drinque, algumas palavras,
E o teu Jesus nem existe.
Às vezes o teu amor,
Mas hoje é à vontade,
Não o destino.
E a velha história, nunca mais.