O anarquista...

O Anarquista

Era aquele garoto

Esquelético, alto,

Franzino e triste

De olhar duro

De palavra dura

Na noite quente

Do Rio de Janeiro

Não virou nada

Ou melhor,

Virou presunto

Na noite quente

Do Rio de Janeiro

Só sobrou o apelido

O Anarquista

Que levou pro tumulo

Uma cova rasa

De indigente

ABittar

Poetadosgrilos