Delírio


No delírio do amor
a sonata esvai-se
na penumbra de um Sol
esquecido pela tempestade

São lágrimas de miosótis
na queda lenta
quando a sonata
é ao luar meio apagado

É um piano solitário
por trevas na rapidez
suave de mãos firmes
em lanças de ternura

O ser torna-se
esquecido pela melodia
na suavidade do pianista
por terras de Beethoven.
pedrovaldoy
Enviado por pedrovaldoy em 09/11/2008
Reeditado em 13/12/2009
Código do texto: T1273499