PRÓPRIAS PALAVRAS


Palavra, palavra,
A que pena te lavra,
Se não aras a terra?

Serás a seara do campo livre,
Onde vives e vestes roupas várias,
Tantos homens e tantas caras.

Mas que propriedades tens,
Se não as marcas com leis?
Pois não tens governantes nem reis.

Oh palavra só tu mesma te guarda
A partir do momento que te julguem um,
Ou vários art_fictícios ao mundo lançada.

O povo que acarinha a alma,
É aquele que isere a palavra de amor
À palma da mão da mente calma.

Quando profere palavra que derruba,
Não sabe o povo que precisa de ajuda.

Leviana, insana é apenas a mente,
Que não profere palavra coerente.

Se a ira é aquilo a que incentiva,
Nada cria e nada motiva.

Deixe as trevas onde nada se vê,
Donde nada se via,
A palavra do Deus que existe e existia,
É a palavra do Deus que se crê.

Palavras... Palavras..
Existem pra se dizer.

WALTERBRIOS
7/11/2008 21:51


 (Inspirado no poema de Kathleen Lessa, "AS FACES DA PALAVRA")

Walter BRios
Enviado por Walter BRios em 08/11/2008
Reeditado em 01/12/2008
Código do texto: T1271968
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