as rosas vermelhas
As rosas vermelhas
As rosas que tu me ofertaste,
Antes belas e viçosas, de rara beleza
Eram as rosas.
Carregada de perfume inconfundível,
A se espalhar por toda parte,
Que chegava a ser incrível,
Na forma natural era uma arte,
E com ela me trazia teu amor em demasia.
Que ao tocá-la me comprazia.
Regando todos os dias,
Com um beijo e doce poesia.
Mas como tudo é mutável,
Foram-se as rosas, de forma inquestionável,
Apenas a essência me deixou.
Que se calou no fundo do meu coração.
Deixando lembranças tão queridas,
Que fechou toda ferida, da saudade que restou.
Guardo as pétalas ressequidas,
Nas páginas do livro de minha vida,
Para não te esquecer jamais.
DESFLORANDO FLORES/ Qual rosa viva, no meu corpo embarcas/ como se fosses flor feito paixão,/ tingindo de carícias a ilusão/ de rubescentes beijos – tuas marcas./ Em minha boca a tua boca encharcas/ de seivas sensitivas do tesão./ Acolho as tuas coxas no colchão,/ abarco o corpo teu e tu me abarcas./ A cama nos reclama o espaço vão./ Espalhas mais amor, amor espalho,/ e florescemos pétalas no chão./ Em teu corpo de virgem me agasalho./ Ajardino teu ventre de ereção,/ desflorando-te flor no chão de orvalho.// Odir, de passagem pelo vermelho das rosas de Katherine San.
grata pela participação odir!