a cada despedida
Quero deitar meu peito no teu peito,
ouvir as batidas do tu coração, e na paz desse momento, desfraldar as imagens do meu inconsciente...
Por tanto tempo vaguei em busca de alguém,
sem saber, que vagando eu aprenderia,
que ninguém é como eu sonhei encontrar.
Tanto tempo passou e a cada despedida eu via
que aquela já não era a pessoa mais querida, pois na despedida me feria, e na dor, meus pensamentos delirantes,
saudades e incompreensíveis atos,
me mostravam que aquilo não era amor.
Amor é querer dar mais que receber,
amor é querer sem ser querido,
e assim, eu delirei em meus sentimentos,
me entreguei nesse firmamento,
e quando percebi, era apenas uma estrela na escuridão do
espaço infinito...
Uma estrela solitária, vagando, sem rumo, sem pressa,
com medo do que vai encontrar,
mas querendo encontrar, mesmo sem saber o que irá encontrar...
Procurei, de todas as maneiras,
ver nas noites vazias, de música triste,
procurei ver o que ninguém vê,
procurei entender o que todos falam mas poucos sentem,
procurei compreender o que era o amor...
Me perdi, pois no amor, há muita dor....
regressei então ao meu ego central...
fechei então meu coração ao amor de apenas um ser,
e procurei me entregar ao amor universal, amar todo ser vivo, desde o banguela da esquina que pede esmola com apenas um dente, até ao milionário que manda comprar pão de limusine...
sou apenas um sonhador,
que sonha com um mundo melhor, onde exista mais ação e menos palavras...
onde a imprensa não imprense o ser humano, mas sim de ao humilde a condição de entender o que está acontecendo...
Senhores, jornalistas,
saiam da minha retina,
limpem suas mãos e descontaminem seus coração...