Serenata sem som

Os acordes romperam a madrugada fria!

Há fronteiras entre o sentir e o ser!

A música toca e dói o som na alma

as cordas do violão se contorcem em sinal de protesto.

O amor não veio por morrer de frio!

O luar apagou sua luz na última nota da canção.

O que restou foi o vento...

lento, frio, inquieto, sombrio... sozinho.

Mas ainda existe uma flor orvalhada

da madrugada que o tempo acabou.