Telhado Azul ou Teto de Vidro

Tudo bem eu confesso, me vendi. Por meia dúzia de problemas mal resolvidos, deixei de acreditar no mundo mais atrevido, fui para o lado de lá, quitar minhas dívidas latentes, deixei de frequentar os clubes sociais do SPC e do SERASA, lugar comum a muitos amigos, difícil mesmo é estar ausente. Dê quem eu era quase nada restou, Marco Aurélio Desconjuntado Cardoso, um Bezerra que não encontrou a Silva, peço harmonia de volta a vida, depois que a correria acabar quero sentar em baixo da sombra de uma árvore e contar quantas telhas têm o céu.

Marco Cardoso
Enviado por Marco Cardoso em 07/11/2008
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