ESCUTO O SILÊNCIO...
Do passo interrompido!
Pelo tempo, desaparecido...
É a porta que não abre!
Na dobradiça enferrujada...
É o vento que não bate!
Na janela trancada...
É a luz que não acende!
Na lâmpada queimada...
É o fósforo molhado!
No chão umedecido...
É a tinta descascada!
Da parede mofada...
É a tábua solta!
Do degrau da escada...
É a flor que morreu!
No vaso sem água...
É a mesa vazia!
Cheia de pó...
É a voz tão sumida!
Que não mais ecoa...
É no abandono...
Que escuto o silêncio!...
Do passo interrompido!
Pelo tempo, desaparecido...
É a porta que não abre!
Na dobradiça enferrujada...
É o vento que não bate!
Na janela trancada...
É a luz que não acende!
Na lâmpada queimada...
É o fósforo molhado!
No chão umedecido...
É a tinta descascada!
Da parede mofada...
É a tábua solta!
Do degrau da escada...
É a flor que morreu!
No vaso sem água...
É a mesa vazia!
Cheia de pó...
É a voz tão sumida!
Que não mais ecoa...
É no abandono...
Que escuto o silêncio!...