Extirpe
Penso que fiz poesia,
quando lágrimas derramei
em teu jardim ressecado e sombrio
e o germinei
Quando trouxe, para tua alegria,
as vagas dos meus mistérios,
que em tudo te provocava,
te preenchia.
Quando, da minha natureza,
fiz abrigo para tua alma,
refúgio para o teu ser
e, ao absorver minha luz assim,
sorveu minha vida,
foste embora e fim.