Atos & Latitudes!

Em braças fortes, suor escorre lépido,

Vela justa do escaler sem costuras

O tempo que do mar a doutrina vem

Largas amuradas balançam no horizonte

Encalhes que o coral festeja

Lira que desmembra em remos afincos

Aflito vento que a maresia assusta

O assovio do beijo pelo Porto vazio

Ter a cheia Lua ao alcance das mãos

Ilha que dista um compasso da voz

Alfazemas beiram a estrada do rio

Cruzam o vale até o recanto das letras

Água de boa qualidade para matar a sede

Entre devaneios, forças se renovam,

Toca mais rápido cada metro vencido

E a calma que a tarde traz ao Sol

O olhar expia com angústia da aproximação

Ah! Farta areia da doce praia

Na exaustão do corpo que desliza

Tão longe o desembarque é feito

Mas o coração pulsa solerte e teso

Doces seivas refrescaram no bom da vida!

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 22/03/2006
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