Atos & Latitudes!
Em braças fortes, suor escorre lépido,
Vela justa do escaler sem costuras
O tempo que do mar a doutrina vem
Largas amuradas balançam no horizonte
Encalhes que o coral festeja
Lira que desmembra em remos afincos
Aflito vento que a maresia assusta
O assovio do beijo pelo Porto vazio
Ter a cheia Lua ao alcance das mãos
Ilha que dista um compasso da voz
Alfazemas beiram a estrada do rio
Cruzam o vale até o recanto das letras
Água de boa qualidade para matar a sede
Entre devaneios, forças se renovam,
Toca mais rápido cada metro vencido
E a calma que a tarde traz ao Sol
O olhar expia com angústia da aproximação
Ah! Farta areia da doce praia
Na exaustão do corpo que desliza
Tão longe o desembarque é feito
Mas o coração pulsa solerte e teso
Doces seivas refrescaram no bom da vida!
Peixão89