TRANQUILÃO
De manhã abro a janela,
Abraço o dia com carinho,
Digo “olá” para o vizinho
Que passa na ruela.
O sol penetra na sala
E, por fim, na casa inteira.
O vento fresco me cheira
E às cortinas embala.
Cantarolo uma cantiga.
Ponho água pra ferver
Enquanto coço a barriga.
Planejo o que fazer
Pra evitar a fadiga –
Devagar e sempre... sem correr.