CANTIGA INOCENTE

CANTIGA INOCENTE

Construo estradas na alma

onde os sonhos vão passar

e na espera passa a calma

para o amor poder sonhar.

De alguns fios de alvorada

as cordas de um bandolim

vêm tocando pela estrada

do amor cantado por mim.

Por aqui passa a saudade

da saudade que não sinto

do meu sonho de verdade

que vivo quando consinto.

Consinto que tu me vejas

chorando porque me vais

sem sair das profundezas

de meus encantos banais.

Encantos de ser um louco

ou o eterno entre mortais.

É tão pouco! se do pouco

teu amor não tenho mais!

Afonso Estebanez

Afonso Estebanez
Enviado por Afonso Estebanez em 04/11/2008
Código do texto: T1264597
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