Lobo Mal
E lá estava a arquiteta pedante
À falar das mazelas urbanas
E do lixo e comida podre na rua
Entupindo todos os bueiros.
Logo vira e me fala, já embriagada:
“Precisa-se de mais bocas de lobo"
Logo pela deixa, respondi-lhe:
“Ok! Então serei seu lobo mal!”
Ela não percebeu quanta poesia...
Havia naquele meu anseio lupino.