O Temporal
E aqui estou eu, sentado
No bar sem tê-lo convidado
Sem ter convidado Deus.
E ele, bastardo sujo que é
Vinga-se com os golpes baixos
Que tanto sabe fazer bem...
Joga-me uma ou duas pragas
E umas nuvens de chuva
Afoga-me em um temporal
Para lavar-me a embriagues.
No entanto, hei de vingar-me!
Nenhum gole para o santo
E tampouco menos para Deus.