Nem o vento da tempestade.
Ouvi um pedido de socorro
Que vinha do meu jardim
Me resgate antes que eu mprro
O pedido soava assim.
Eu sai ressabiado
Pois não sabia o que era
Um lindo dia ensolarado
Manhã de primavera.
Fui chegando de mansinho
Continuei ouvindo o grito
Passei entre o espinho
Meu coração estava aflito.
Uma petala branca no chão
Pedindo deseperada
Socorro me de a tua mão
Pelo vento eu fui atirada.
Com carinho eu a recolhi
E o vendo uivando rebelde
Desnorteando o voo de um colibri
Que em prol da pequena petala intercede.
Eu vi quando ela caiu
Ve se ela não se machucou
Poeta, ainda bem que tu ouviu
Emocionado por ela estou.
Ela desprendeu da flor mais linda
Aquela branca que voce ama tanto
Disse-me o pequeno colibri sorrindo
E nos olhinhos dele eu vi o pranto.
Obrigado colibri amigo
Essa petala é parte da minha paixão
O coração humilde desse poeta lhe dará abrigo
E voce terá sempre a minha sincera gratidão.
Sou o poeta da amizade
O colibri da linda flor branca
E nem o vento da tempestade
Essa flor de mim arranca.