Nem o vento da tempestade.

Ouvi um pedido de socorro

Que vinha do meu jardim

Me resgate antes que eu mprro

O pedido soava assim.

Eu sai ressabiado

Pois não sabia o que era

Um lindo dia ensolarado

Manhã de primavera.

Fui chegando de mansinho

Continuei ouvindo o grito

Passei entre o espinho

Meu coração estava aflito.

Uma petala branca no chão

Pedindo deseperada

Socorro me de a tua mão

Pelo vento eu fui atirada.

Com carinho eu a recolhi

E o vendo uivando rebelde

Desnorteando o voo de um colibri

Que em prol da pequena petala intercede.

Eu vi quando ela caiu

Ve se ela não se machucou

Poeta, ainda bem que tu ouviu

Emocionado por ela estou.

Ela desprendeu da flor mais linda

Aquela branca que voce ama tanto

Disse-me o pequeno colibri sorrindo

E nos olhinhos dele eu vi o pranto.

Obrigado colibri amigo

Essa petala é parte da minha paixão

O coração humilde desse poeta lhe dará abrigo

E voce terá sempre a minha sincera gratidão.

Sou o poeta da amizade

O colibri da linda flor branca

E nem o vento da tempestade

Essa flor de mim arranca.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 03/11/2008
Código do texto: T1262697
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