Mulher de Verdade
Nela eu vejo a força do amanhã
Da terra, que resiste aos homens
Seus caprichos e suas guerras
A mesma que um dia foi
E ainda se entrega, perdoa
Abre os braços outra vez
Não é ela quem tem razão
Porque a razão é passageira
Não importa quem a teve
Mas quem fica vivo pra contar
Nela eu vi a força do amanhã
Aquele que sempre será
Quanta beleza na sua calma!
E na dor que não machuca!
Seus lábios, seus olhos
Tudo aquilo que desejo
Mas sou só mais um homem
Passageiro...