Ata-me

Quando a noite se une ao infinito,

a saudade qual açoite fere.

Guardo os olhares.

Devoro teus traços,

que ha muito me serviu de sentimentos.

Berro versos pelo universo

que guardara o segredo, como um peito, o punhal.

Eu inventei a dor.

Desejo de morte, como libertação da carne.

Caleidoscopio de ilusões.

Seu entorno

é somente o peso do meu resto.

A nos dissolver no sabor do último trago do vinho.

kelen
Enviado por kelen em 02/11/2008
Código do texto: T1261029
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