Irmãos...

Tanto o que dizer de meus irmãos!

E, no entanto, me vejo hesitante

O pronunciar-se é por si assustador

Gigantes de alma... Plenos de coração

Há em cada um, enfatizante

Genuína fonte de amor...

Leais criaturas, quase sobrenaturais

Expressão de zelo e solidariedade

Modelos únicos de carinho e afeição

São cinco intenções perenes... Imortais

Pentágono perfeito de amizade

Repouso, recompensa... Gratidão!

Tanto o que dizer, o que expor

Que me vejo humilde em aflição

Tentando enaltecer os brilhos seus

Sinto a cada dia mais amor

Mais profunda minha união

Com esses cinco dons dados por Deus!

Quando um dia, eu me for desta vida

Saudades deles, bem sei que levarei

Na dor que virá ao me separar

E há de doer, bem sei, esta despedida

Porque foi muito que os amei

Porque é pouco o que vou deixar...

Priscila de Loureiro Coelho
Enviado por Priscila de Loureiro Coelho em 01/11/2008
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