Estranho antigo
É mais noite do que parece
Como a alma que antecede
Como brilho que acende e marca
que ascende e nasce
que aparece e atinge
No íntimo, âmago
No instinto amargo
No breu do silêncio secreto
É palavra que cala
É o sentir que exala
Estranho saber
daquilo que vem
chega sem querer
o desconhecido
que não é temido
É tão esperado
ainda calado
deixa-se perceber