O QUE SERÁ

O que será da vida, da alegria , da tua companhia,

O que será do espaço vazio, da ausência sentida.

O que será do tempo, de quem é ingénuo pra valer,

De quem não sabe o suficiente para sobreviver.

Da dor que não foi esquecida, da covardia,

O que será dos nossos dias, da falta de empatia.

Da massificação da população,

Do acaso, daquilo que eu acho então.

O que será do presente, castigado ou impune,

Se quem sente, nem sempre assume.

e quem sabe às vezes esconde, que maldade,

O que será do teu sorriso, da tua vontade.

Do sonho adormecido, da busca que não cessa,

Da resposta que não chega, que não é certa.