NA BALIZA DO TEU SER

                          Brasília, 28/10/2008



No universo
Do meu verso
Do meu reverso
Eu tergiverso

E desconverso
Esse malverso
Do poema perverso
Que eu exerço


No instante inverso
Nem tanto adverso
Em ti me imerso
Na pluma, o berço


E me alicerço
E vôo disperso
Porquanto emerso
Na baliza do teu ser.
Roberto Dourado
Enviado por Roberto Dourado em 28/10/2008
Reeditado em 28/10/2008
Código do texto: T1252458
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