ROSEIRAIS...

Roseirais que afloram, multicôres,

à beira dos caminhos infindos,

cuidando-se, se vém e se vai,

se vai e se vém, esquivando-se

de seus ponteagudos espinhos.

Logo, bém logo, se deixar se vai

de se espetar, sempre que,

o vento os balança, óhh, roseirais

dos caminhos infindos eternais,

suas rosas, caírão sobre eles.

E, ao caírem, suas rosas lindas,

no após-morte de suas vidas,

dormir se irá tranquilo sono,

vendo em sonho, os beija-flôres

à procura de seus nectares.

Eles, todos, que beijavam

suas flôres, óhh, roseirais,

que os caminhos enfeitavam,

que as narinas inalavam

o ar perfumístico de aoma seu.

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 28/10/2008
Código do texto: T1252291
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