NOTURNO (1)
A noite já vai alta...
Eu te espreito na memória
como quem espera matar-se
- não de não mais viver -,
mas matar-me de tanto amar-te.
E tu, como ninguém mais,
sabes quanto não tenho tido paz,
isto por te amar, e te amar,
até (de amar) ressuscitar-me.
Fort., 28/10/2008.