Silencio na tua ausencia
Curvo-me ao silencio que se abate devagar
Sobre a ausência que devora cada canto
Nos impedimos de se fazer valer o amar
Maduro demais, vira-se contra nosso encanto
Que nem o maior sorriso te fará,
para mim, ainda se virar.
Sinto-te, bem perto...imagino teu pranto
Em silencio mórbido,
colho de ti, leve suspirar
Sigo-te os passos...imagino teu canto
Em frenesi, amplio minha busca a sonhar
espio-te naquela selva de pedra
escondido em seus recantos.
Pulsa em mim a louca mania
de, teimosa, querer te amar
Salta-me imaginários, floridos campos
A proteger nosso terno acariciar
em leve bruma de suave mar
E lá estou...sempre... a esperar.