in vino veritas
Além da surdina dos butecos de esquina, dolorosamente honestos, como suportar os longos silêncios?
Uma farsa montada,tentando negar-lhes o efeito. Alcançando a poetização da vida,aquém das montanhas,além dos mares.
Suporto a mim mesma, para bem conhecer o nada. Magoaram-me o pensamento, barbarizaram-me a alma.
Não canto a dor. Fora dos muros exalava acordes suaves e brandos. Aprecio a finitude humana como espetáculo encantador do futuro. Um distinto silencio,imundo. Embriagava-me com lágrimas. Fonte de referência indispensável no acelerado processo de transformação. Esse possível desencanto talvez encontre sentimento contrário entre meus pares.
As escolhas são um diálogo que evaporam-se e sobem aos céus. Meras conclusões sobre as preferências declaradas ou inconfessáveis.
Valha-me Deus!
Valha-me Deus!