O AMOR É UM TANTO ASSIM!
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Não será desta vez que as minhas mãos trêmulas e cálidas iram apontar-te um rumo!

 

Não terei outro momento, bem sei!...

 

Mas vou insistir com a duradoura espera de inventar um ponto que me possibilite aceitar a hora que finda sem qualquer tipo de esperança!

 

Sei que corro o risco de enlouquecer o meu coração,

mas ele, assim, terá uma desculpa para gritar muito mais do que até então!

 

Quem sabe pelos nossos murmúrios e em face dos sôfregos martírios, nós consigamos amolecer sua alma que tanto sofrer tem causado a mim e ao meu viver!

 

Quem sabe!

 

Vou pintando a vida com o verde que não amadurece o meu coração, pois o único lenitivo para esta pena é ver-te chegando entre os meus dedos e os meus olhos!... num fim de tarde de repente!

 

 

©Balsa Melo
26.10.08
Paraíba

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BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO)
Enviado por BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO) em 26/10/2008
Reeditado em 26/10/2008
Código do texto: T1249751
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