Vou do  computador às panelas;
Estas são minhas janelas para a inspiração.
Estranho?
Não!
Nada é estranho ao poeta
Que não tem hora certa
Para despejar sua emoção.
E é este mesmo o termo.
Despejar não é erro 
É apenas um conceito,
Certo ou com defeito- para dizer
Expressão.
Enquanto lavo os pratos, vou pensando
Nos retratos que deixei de fotografar.
Então enxugo as mãos
E lápis e papel em punho,
Escrevo em poucos segundos,
O que vem no coração.
Às vezes queimam as panelas.
Mas como já disse,são elas 
As janelas para minha inspiração.

SP/24/10/2008

Célia poetisa
Enviado por Célia poetisa em 25/10/2008
Reeditado em 03/12/2008
Código do texto: T1248037
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