HOMENS...

Eh homem! Sei não!

Coloca os músculos no lugar da razão

E o que se acha tão moderno

Para me jogar no inferno

Valoriza o sexo, despreza o amor.

Causando-me uma sensação de horror.

Acredita que não deve chorar,

Pelo menos à nossa frente,

Faz questão de disfarçar

Se tiver uma dor pungente

A lhe incomodar;

Isto seria sinônimo de fraqueza

E colocaria em risco sua fortaleza

Interior...

E exterior...

Que deprimente!

Odeio quando me consideram submissa

Ou então como uma débil mental.

A inteligência em mim não é omissa

E em relação à dele é igual.

Esse homem que cultua o preconceito

E diz sim para os tabus

Fazem com que no meu peito

Os sentimentos fiquem sem jeito

E envergonhados por serem nus.

Eh homem! Vire gente!

Seja simples e não complicado;

Vamos viver a vida vivamente,

Sem esta tola preocupação de ser

Ou de parecer

“Viado”

Por demonstrar naturalmente

Qualquer tipo de emoção.

Não seja arredio!

Demonstrar sentimentos não é pecado,

Aliás, é muito mais humano e sadio.

Filho da Poetisa
Enviado por Filho da Poetisa em 25/10/2008
Reeditado em 25/10/2008
Código do texto: T1247028