Agüenta Coração!


Coração! Terra que ninguém anda.
Cada vez que vi tanto amor
doado, aceitado sem carinho,
fico pasma em ver que no
longo dos tempos não escutei
um verso tão doce que gostaria.
Eu te amo meu amor.
Ah, passados os tenebrosos
desencontros, num cantinho do
escritório entra alguém e diz
você não acredita nunca
o que vou falar agora:
Eu te amo tanto mulher...
E desiludidada respondi:
Que pena! Falou tarde demais...
Deixe isso pra lá, continuemos 
do jeito que está.
Chorei baixinho sem que ele
ouvisse o meu pranto.
Agüenta coração!
Deitei-me em pensamentos
e reflexões lembrando que
coração é terra que ninguém anda.

Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 24/10/2008
Reeditado em 21/01/2009
Código do texto: T1246543