Rapunzel

Rapunzel

Condenada à solidão

Presa na torre chora

Seu gemido inaudível

Lamentando sua dor implora

Grita por socorro

Um amor que lhe traga liberdade

Entregue à indiferença

Encarcerada em lágrimas.

presa na torre dia e noite

Algemados alma e coração

Luz apagada, dia escuro

Sufocando a paixão.

De repente um clarão

O anjo a iluminar

E quebra-se o encantamento

Liberdade se dá!

Um desconhecido

Nem príncipe, nem cavaleiro

um passarinho a inspirar

e trazer alento o dia inteiro

Asas soltas...

Suas ideias e cantar

Masmorra desaba

Rapunzel livre está!

Nasceu pra viver livre

na poesia cria asas

até que chega o dia

das tranças lançar

E alguém a pega pela mão

abre as portas da prisão

antes já era livre

mente e coração

Linda Rapunzel

Tranças e coração fortes

salva pela poesia

Amou os livros até a morte.

Paula Belmino