as cópias do disentido
São as todas mesmas cópias,
não ousam querer pensar o novo,
o novo já nasce velho.
as vidas são vazias com a monotonia,
o paraíso é como um inferno,
a desilusão, a maior certeza,
todos agora são como os zumbis.
Estão a solta aqueles que aparecem,
na multidão igual em aparência,
ninguém de verdade ousa viver,
não trocam a certeza da falsidade pelo incerto da coragem.
veja os cães que rosnam querendo mudança,
sem a sua parte de diferença.
alguém se habita a viver?
alguém precisa de existir.