as cópias do disentido

São as todas mesmas cópias,

não ousam querer pensar o novo,

o novo já nasce velho.

as vidas são vazias com a monotonia,

o paraíso é como um inferno,

a desilusão, a maior certeza,

todos agora são como os zumbis.

Estão a solta aqueles que aparecem,

na multidão igual em aparência,

ninguém de verdade ousa viver,

não trocam a certeza da falsidade pelo incerto da coragem.

veja os cães que rosnam querendo mudança,

sem a sua parte de diferença.

alguém se habita a viver?

alguém precisa de existir.

J F de Sá
Enviado por J F de Sá em 22/10/2008
Código do texto: T1242250
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