Sonhos ou Insônias
O consciente está cheio.
Transborda tolices que incomodam no leito.
Ao me contorcer vou me libertar, eu creio.
Vou até em sonhos recair...
O inconsciente escorre para seu fluir; para o seu jantar...
No alvorecer de sonhos para o agora, no tempo sem horas.
Espero liberdade para o espírito em aurora!
Puro, límpido e perigoso como águas calmas dos rios profundos.
Horrorosos, ocultos, enevoados, assombrado por seus próprios vultos...
Sonhos rimados, Sonhos moídos;
Sonhos ou insônias? Sonhos perdidos?
Não me importa!
São sonhos as margens do pasto;
Longe do curral do rebanho.
Sonhos de morte sonhos de vida!
Onde meu espírito é esculpido...
Tão estranhos!
Tão das entranhas;