Nascimento
Eu que me vendi calado
E te reconheces em mim?
Porque, logo eu, coitado
Largado pelos velhos cantos
Prostituta de toda bebida
Continuo a maldita praga
Uma velha praga para os bons
E em tudo e para todos
Impassível... Intragável... Intangível
Eu que nasci pela harmonia
Da discórdia de recíprocos.