Nascimento

Eu que me vendi calado

E te reconheces em mim?

Porque, logo eu, coitado

Largado pelos velhos cantos

Prostituta de toda bebida

Continuo a maldita praga

Uma velha praga para os bons

E em tudo e para todos

Impassível... Intragável... Intangível

Eu que nasci pela harmonia

Da discórdia de recíprocos.

Éden
Enviado por Éden em 20/10/2008
Reeditado em 31/01/2010
Código do texto: T1239155