Fábrica de poemas

O lápis se posicionou,

papel cedeu o espaço

dando o aval,

para a criatividade,

que por sua vez,

começou a trabalhar.

Num curto espaço temporal,

surgiram idéias,

e a inspiração brotou,

mas a criatividade freou,

sem perceber se fez lembrar,

de um velho alguém.

Nisto, a borracha apareceu,

apagou os dois versos,

que nasceram,

pois a criatividade,

à esse alguém,

sente um platônico amor.

Tentou-se criar uma nova fonte,

inutilmente,

tantos outros versos,

foram abortados,

pois nasciam sem lirismo,

sem sentimento de um se...

Eis que as mãos,

abriram a janela da vida,

e os olhos viram um novo sol nascer,

uma nova esperança,

para que a criatividade,

crie muitas poesias eternas.

Amanhã,

lápis, borracha, criatividade,

escreverão mais uma página,

de uma intensa bateria,

de um certo coração,

que insiste em amar.

Oscar Bottaro
Enviado por Oscar Bottaro em 19/10/2008
Código do texto: T1237325
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