ELA
A tal poesia, coitada
Anda ocupada, talvez
Batendo em portas
Sonhando filhos
Pagando apostas
Esperando a vez
Essa poesia ocupada
Anda cansada, talvez
Atando pontas
Seguindo os trilhos
Fazendo as contas
Do fim do mês
Minha poesia menina
Anda crescida de vez
Perdeu-se
Entre o verso e o reverso
Dos sulcos
Que trago na tez