Do Centro do Progresso

O coração de concreto e pés de asfalto.

Nunca os descarrega na terra.

Sempre dentro de uniformes que se submete.

Com estomago de vidro e as mãos de plástico.

Nunca energizadas em uma árvore.

Não experimenta elixires de diferença.

Sempre o mesmo tanto, a mesma bebida...

Toma sempre a mesma dose de consciência.

Ser seu próprio carcereiro... Essa é sua sentença!

Vê o diferente como ofensa, é sempre um bom cordeiro.

Pastando na maior das religiões, guiado pela fé no dinheiro...

Tropeça em morais e razões...

Diante as outras percepções é mudo, sego e surdo.