Fênix

Sinto o cheiro da liberdade.

No chão os pedaços

de um lindo vaso de cristal.

Em meu rosto um sorriso

começa novamente a despontar,

como o nascer do sol.

Meus pulmões enchem-se de ar

e em mim esta vontade de viver

que renasce das cinzas

de onde me encontrava.

Minhas asas abrem-se novamente

e lentamente começo a movê-las

aos poucos vou perdendo

o medo,

quase posso sustentar-me

sobre elas.

Sinto o vento

bater em meu rosto,

e seu ar gelado

causa-me uma sensação de

paz e alívio.

Em mim a coragem

para recomeçar,

a graça de não ter orgulho

para cegar

e a simplicidade

para não ter medo

de caminhar nesta

estrada da vida,

de peito aberto.