Eco
Então...
O que queres que eu diga?
Sou metade de teus lábios
E estou doente
Alimentam-se de meu fígado
A todo amanhecer...
Tentaste dizer-me estar triste
Quando supus que não estivesse
E só poderia supor
Porque então, engoli tua voz
Contornei os traços da madrugada
Quando, no meu corpo
Tuas lágrimas gritaram
E minha dor ecoou...
Ecoou como todo eco que existe pelo vazio
Uma existência vazia.