vigília
eu te observo
te lanço olhares e salivas
tão sôfrega... debelada
minha respiração sofre
para não te assustar.
Teu corpo silencia
num estado brando
observo,
navegamos improváveis,
aventureiros
e debaixo da névoa
de águas mansas
rondam os seres marinhos
à espreita,
esperando que essa vigília
nos enfastie e,
nos abocanhe num só empuxo