***Poeta sem rumo***
As letras são minhas...
Na hora em que estou fragilizada
Quando obstinada...
Dimensiono-as ao tato
Nas travessias a mim destinadas!
Entre os fragmentos que delato
Torno-me cativa de seus segredos
Submissa de sua alquimia
Enfraquecida pelos medos
No degustar das minhas utopias
As devoro então sem nexo
Até que regurgitem...
De minhas entranhas
Numa transfusão de reflexos
Redefinem-me...
Em linhas estranhas!
Pautam comigo em sintonia
Frases e sentidos conectam
A entrega que reabilita e aquieta
Imune... São letras versando poesia
E esta... Decifra e devolve à o poeta
Os rumos que à sua alma escondia!
****
14/10/2008