Atordoado

Distrações ocupam o espírito.

Flutuava sossegado, agora rasteja preocupado.

Esquece-se que tudo é cíclico.

“Vejam o espírito atordoado.”

É um vulto confuso; em seu lar sente-se intruso.

Pelo muro está cercado.

“Vejam o espírito atordoado.”

Tropeça em si e cai de si; chora por si, esquece-se de rir.

Tudo esta turvo diante sua percepção.

Dança no ritmo das portas!

Ao tempo das crenças mortas; afinal; por aonde ele vai?

“Vejam o espírito atordoado.”

Só fala de sua própria solidão!

Caricatura rimas em vão...

Quem é que se importa?

Quem é que realmente importa?

Golpes do amor de ilustração ou o meu atordoado...